Doenças Valvares e Intervenções

Cardiologista em São Paulo

O que é?

As doenças valvares afetam o funcionamento das válvulas cardíacas, estruturas responsáveis por controlar o fluxo de sangue dentro do coração. Quando há obstrução (estenose) ou refluxo (insuficiência), o coração precisa trabalhar com mais esforço, o que pode levar a sintomas como cansaço, falta de ar, palpitações e, em estágios mais avançados, insuficiência cardíaca.


O diagnóstico e o manejo dessas doenças exigem acompanhamento especializado, exames de imagem de alta precisão e, em muitos casos, decisões compartilhadas com equipes cirúrgicas ou hemodinâmicas para indicação de intervenções como trocas valvares cirúrgicas ou procedimentos minimamente invasivos (como TAVI ou MitraClip).


Dr. Carlos Eduardo de Barros Branco possui ampla experiência no acompanhamento clínico de doenças valvares, com atuação direta em centros de alta complexidade como InCor, HCor, Einstein e Vila Nova Star. É PhD pela USP com publicações científicas na área e atua de forma integrada com as equipes responsáveis por procedimentos valvares, garantindo segurança e precisão em todas as etapas do cuidado.

Para quem é indicado

O acompanhamento especializado em doenças valvares é indicado para pacientes que apresentam:

  • Diagnóstico confirmado de estenose ou insuficiência valvar (como estenose aórtica, insuficiência mitral ou tricúspide)
  • Sinais ou sintomas sugestivos de disfunção valvar, como cansaço desproporcional, falta de ar, palpitações, desmaios ou dor no peito
  • Histórico de febre reumática ou sopros cardíacos identificados em exames de rotina
  • Doenças cardíacas congênitas com envolvimento valvar
  • Válvulas protéticas (biológicas ou mecânicas), que exigem acompanhamento regular
  • Indicação de avaliação para troca valvar cirúrgica ou transcateter (como TAVI ou MitraClip)
  • Doenças valvares associadas a outras condições, como insuficiência cardíaca, arritmias ou hipertensão pulmonar


O acompanhamento permite monitorar a evolução da doença, definir o momento ideal para intervenção e prevenir complicações graves como insuficiência cardíaca e morte súbita.

Tipos de Valvopatias

As valvopatias são alterações nas válvulas cardíacas que prejudicam a passagem adequada do sangue entre as câmaras do coração. Podem ocorrer por obstrução do fluxo (estenose) ou por refluxo de sangue na direção contrária (insuficiência). As principais são:


  • Estenose aórtica
    A válvula aórtica se torna estreita e rígida, dificultando a saída do sangue do coração para o corpo. É mais comum em idosos, mas também pode ocorrer por causas congênitas ou febre reumática. Pode levar a cansaço, tontura e desmaios.

  • Insuficiência mitral
    O sangue retorna do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo devido a falha no fechamento da válvula mitral. Pode surgir após infarto, prolapso da válvula mitral ou doenças degenerativas, e causa falta de ar, fadiga e palpitações.

  • Estenose mitral
    Mais frequente em pacientes com histórico de febre reumática. A válvula mitral não se abre totalmente, dificultando a passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, gerando sintomas como cansaço, falta de ar e arritmias.

  • Insuficiência aórtica
    O refluxo de sangue da aorta para o ventrículo esquerdo ocorre por falha no fechamento da válvula. Pode ser silenciosa por anos e causar aumento do coração e insuficiência cardíaca se não tratada.

  • Doenças da válvula tricúspide e pulmonar
    Embora menos frequentes, alterações nessas válvulas também podem causar sintomas, principalmente em pacientes com doenças cardíacas congênitas ou insuficiência cardíaca avançada.


Cada tipo de valvopatia tem evolução própria e tratamento específico, que pode variar entre acompanhamento clínico, uso de medicamentos ou indicação de intervenção valvar.

Como é o tratamento com o Dr. Carlos

O tratamento das doenças valvares exige acompanhamento próximo e decisões individualizadas, definidas a partir da gravidade da disfunção, sintomas e evolução ao longo do tempo.


O Dr. Carlos Eduardo de Barros Branco conduz esse cuidado com foco na precisão clínica, atualização científica e integração com equipes cirúrgicas e hemodinâmicas quando necessário. O processo inclui:

  • Acompanhamento clínico periódico
    Consultas regulares para avaliação de sintomas, exame físico e análise dos exames mais recentes, com foco em detectar sinais precoces de descompensação.

  • Avaliação de exames e evolução da doença
    Interpretação detalhada de exames de imagem (como ecocardiograma, ressonância ou tomografia), além de exames laboratoriais e funcionais, para monitorar a progressão da valvopatia.

  • Indicação cirúrgica ou percutânea quando necessário
    Quando a doença atinge critérios definidos pelas diretrizes, é feita a indicação de tratamento cirúrgico ou minimamente invasivo, como TAVI (para estenose aórtica) ou MitraClip (para insuficiência mitral), sempre com acompanhamento próximo em todas as fases do processo.


O objetivo é oferecer segurança, prevenir complicações e garantir o melhor momento para intervenção — protegendo a função cardíaca e a qualidade de vida do paciente.

Homem de olhos azuis e barba, de camisa preta, olhando para a câmera com uma expressão séria.

Procedimentos e intervenções associados

O tratamento das doenças valvares pode exigir intervenções específicas, indicadas conforme a gravidade da disfunção, sintomas do paciente e resultados dos exames. As opções vão desde procedimentos minimamente invasivos até cirurgias convencionais.


Principais intervenções associadas:

  • TAVI (implante transcateter de válvula aórtica)
    Procedimento percutâneo indicado para pacientes com estenose aórtica grave, principalmente em idosos ou pacientes com alto risco cirúrgico. A válvula é implantada por meio de um cateter, geralmente pela artéria femoral.

  • MitraClip (reparação mitral percutânea)
    Técnica minimamente invasiva usada para corrigir insuficiência mitral grave em pacientes selecionados, especialmente aqueles com contraindicação à cirurgia. O clipe é posicionado para melhorar o fechamento da válvula mitral.

  • Cirurgia convencional de troca valvar
    Indicação clássica para casos em que o tratamento clínico ou percutâneo não é suficiente. Envolve a substituição da válvula por prótese biológica ou mecânica, com bons resultados em médio e longo prazo.

  • Tratamento de valvopatias reumáticas
    Em pacientes com histórico de febre reumática, a condução exige avaliação criteriosa da função valvar, profilaxia secundária com antibióticos e, quando necessário, correção cirúrgica ou por cateter.


Essas intervenções são planejadas com base em diretrizes internacionais e realizadas em ambiente hospitalar com suporte especializado. O acompanhamento clínico contínuo antes e após o procedimento é fundamental para o sucesso do tratamento.

Exames e recursos utilizados

A avaliação das doenças valvares exige exames de imagem e testes funcionais capazes de identificar a gravidade da disfunção e orientar decisões clínicas e cirúrgicas. Os principais recursos utilizados são:

  • Ecocardiograma transtorácico e transesofágico
    Exame de imagem não invasivo (ou semiinvasivo) que avalia o funcionamento das válvulas, o fluxo sanguíneo e a anatomia do coração. O método transesofágico oferece imagens mais detalhadas, especialmente para válvula mitral e estruturas internas.

  • Ressonância magnética cardíaca
    Indicado em casos selecionados para análise precisa da anatomia e da função do ventrículo, além de avaliar a repercussão hemodinâmica da valvopatia. Útil também na detecção de fibrose miocárdica.

  • Cateterismo cardíaco
    Utilizado para avaliação de pressão nas câmaras cardíacas, medição do gradiente valvar e exclusão de doença coronariana associada, especialmente antes de intervenções valvares.


Esses exames são fundamentais para definir o momento ideal de intervenção, monitorar a evolução da doença e garantir um plano terapêutico seguro e personalizado.

Benefícios do acompanhamento especializado

O acompanhamento especializado em doenças valvares é essencial para garantir que o tratamento — clínico ou intervencionista — seja feito no momento certo, com segurança e os melhores resultados possíveis. Quando bem conduzido, esse cuidado pode adiar ou até evitar intervenções, além de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do paciente.


Principais benefícios:

  • Monitoramento da progressão da valvopatia
    Avaliação periódica com exames específicos permite identificar alterações precoces que indicam o momento ideal para intervenção.

  • Prevenção de complicações graves
    Reduz o risco de insuficiência cardíaca, arritmias, tromboembolismo e morte súbita por deterioração valvar não reconhecida a tempo.

  • Planejamento cirúrgico ou percutâneo adequado
    Garante que a decisão por TAVI, MitraClip ou cirurgia convencional seja tomada com base em critérios clínicos, anatômicos e funcionais bem definidos.

  • Melhora da qualidade de vida
    O tratamento oportuno alivia sintomas como falta de ar, cansaço e palpitações, permitindo retomada de atividades com mais segurança.

  • Seguimento após intervenção
    Pacientes submetidos a troca ou reparo valvar necessitam de acompanhamento contínuo para avaliar o funcionamento da prótese e prevenir complicações tardias.


A condução especializada permite decisões precisas, intervenções bem indicadas e acompanhamento completo — fatores decisivos para melhores desfechos clínicos.

Porque escolher o Dr. Carlos Branco

Dr. Carlos Eduardo de Barros Branco possui ampla experiência no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvares, com atuação clínica e hospitalar em centros de referência como InCor, HCor, Hospital Albert Einstein e Vila Nova Star. É PhD pela USP com linha de pesquisa em febre reumática e doenças valvares, além de pós-doutorando em cardio-oncologia, combinando sólida formação científica com prática clínica de alta complexidade.


Participa ativamente da condução de casos que envolvem decisão cirúrgica ou percutânea, como TAVI, MitraClip e trocas valvares convencionais, integrando-se às equipes hemodinâmicas e cirúrgicas com precisão e responsabilidade. Avalia cada paciente de forma individualizada, com base em diretrizes internacionais, exames avançados e análise clínica minuciosa.


Seu diferencial está na escuta qualificada, atualização contínua e acompanhamento próximo — antes, durante e após as intervenções — garantindo segurança e clareza em todas as etapas do cuidado com as valvopatias.

Dúvidas frequentes

  • O que é uma valvopatia?

    Valvopatia é uma doença que afeta uma ou mais válvulas do coração, comprometendo sua capacidade de abrir e fechar corretamente. Pode causar obstrução ao fluxo sanguíneo (estenose) ou refluxo (insuficiência), exigindo acompanhamento médico contínuo.

  • Toda valvopatia precisa de cirurgia?

    Não. Muitas valvopatias podem ser acompanhadas clinicamente por anos sem necessidade de intervenção. A cirurgia ou procedimento percutâneo só é indicado quando há sintomas ou comprometimento da função cardíaca.

  • Como sei se minha valvopatia piorou?

    Sinais como falta de ar, cansaço progressivo, palpitações, dor no peito ou desmaios podem indicar evolução da doença e devem ser avaliados por um cardiologista com experiência em valvopatias.

  • Qual a diferença entre cirurgia de troca valvar e TAVI?

    A cirurgia convencional envolve abertura do tórax e substituição da válvula por uma prótese. Já o TAVI é um procedimento minimamente invasivo, feito por cateter, indicado para alguns pacientes com estenose aórtica, especialmente idosos ou com alto risco cirúrgico.

  • Valvopatia reumática tem tratamento?

    Sim. Além do acompanhamento clínico e profilaxia com antibióticos, pode haver indicação de cirurgia ou procedimento percutâneo, dependendo do grau da disfunção valvar.

  • Após a cirurgia, o paciente precisa de acompanhamento?

    Sim. O seguimento após o implante de prótese valvar (biológica ou mecânica) é fundamental para monitorar o funcionamento da válvula, prevenir complicações e ajustar medicações como anticoagulantes, se necessário.

Depoimentos de Pacientes

Imagem branca vazia.

Meu pai foi internado no HCor com dor no peito, e tivemos a sorte de contar com o Dr. Carlos desde o início.

Ele conduziu toda a investigação com agilidade, precisão e, acima de tudo, com um cuidado humano que nos trouxe segurança em um momento tão delicado. Um cardiologista presente, acessível e altamente respeitado pela equipe médica, que demonstrou em cada atitude o compromisso com um atendimento de excelência. Dr. Carlos esteve disponível 24 horas por dia, acompanhando de perto cada etapa da internação e tomando decisões fundamentais para a recuperação do meu pai. Graças à sua condução firme e segura, meu pai passou por uma angioplastia transluminal coronariana com sucesso e hoje pôde retomar sua vida normalmente — inclusive voltando às suas atividades diárias. Somos imensamente gratos por tudo.


A.D. via Google

Dr. Carlos é dedicado aos pacientes e à medicina como poucos.

Dr. Carlos é um médico excelente. Muito educado e atencioso. Dedicado aos pacientes e à medicina como poucos. Sempre se aprimorando. Esclarece todas as dúvidas que às vezes temos e nos passa segurança através do conhecimento que ele tem. Agradeço a Deus por tê-lo colocado no meu caminho. Fez (e ainda faz) a diferença.


M.C.M. via Google

Já conheci vários cardiologistas, mas nenhum como o Dr. Carlos.

Além de dominar o que há de mais atual na cardiologia, ele acompanha todas as etapas do paciente com comprometimento. Atendimento de excelência, como se vê nos grandes centros internacionais.


J.B.S. via Google

Um médico com formação técnica diferenciada, atendimento personalizado e um cuidado especial com cada paciente.

Transmite segurança nas suas orientações e está sempre disponível para urgência, nos orientando não só o paciente, mas a família que o acompanha.


A.M.V.P. via Google

Dr. Carlos foi simplesmente incrível.

Atencioso, explicou tudo com calma, sempre presente e preocupado de verdade. Mesmo fora do horário, respondia e acompanhava tudo de perto. Profissional top, super humano e competente. Recomendo demais!


C.N. via Google

Indico muito!

Excelente profissional, competente e humanizado, confio e indico muito!


M.C.F. via Google

Sobre

Dr. Carlos Eduardo Branco

Dr. Carlos Eduardo de Barros Branco é cardiologista com PhD e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), Fellow do American College of Cardiology (FACC) e revisor oficial do Journal of the American College of Cardiology (JACC). Possui ampla experiência em cardiologia clínica e hospitalar, com atuação nos principais centros de alta complexidade de São Paulo, como InCor, Hospital Albert Einstein, HCor e Vila Nova Star.


Ao longo da carreira, construiu uma prática médica que une conhecimento científico, precisão técnica e cuidado humanizado. É autor de capítulos em livros de referência internacional (Harvard, Johns Hopkins e Braunwald), além de participar ativamente de pesquisas nas áreas de insuficiência cardíaca, doença valvar, febre reumática, cardio-oncologia e infarto.


Reconhecido pelo atendimento ético, detalhado e individualizado, oferece aos pacientes uma abordagem moderna, atualizada e comprometida com a qualidade de vida em todas as fases do cuidado cardiovascular.